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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Para quando o Alien 3?

Ando um pouco frustrado por não conseguir chegar ao fim de cada Alien que vai passando no canal Hollywood. Convém esclarecer que não consigo acabar de os ver (ou melhor, de os rever, e muitas vezes até re-re-rever) porque já estou na cama, com um olho aberto e o outro fechado, a estrebuchar contra o sono que desce por mim acima, e sobe por mim abaixo, qual inexorável DNA-polimerase a multiplicar-me em sonhos.

Tenho pena porque nunca me canso de rever um Alien. Qualquer um deles que seja, até porque contrariamente a muitos outros exemplos, esta é uma saga em que os filmes que se seguiram ao primeiro não desiludiram e até trouxeram novos e interessantes aspectos. Ou aspetos, segundo a nova ortografia, o que soa um pouco gay. Ok, talvez o Alien 4 destoe um pouco por ser mais "apalhaçado" e, por isso mesmo, fique uns furos abaixo dos outros.

Mas em geral, os Alien são para mim uma saga de culto. Mas pronto, não vou fugir à questão. se tenho conseguido assistir aos Alien na cama até ao ponto de adormecer isto implica que tenho uma televisão no quarto. Objecto vil que compete com os livros que abundantemente se empilham na mesa de cabeceira. Que é como quem diz, no chão. Porque temos televisão no quarto, mas não temos mesas-de-cabeceira. Há que ressalvar, no entanto, que é uma televisão pequenina. Tão pequenina que a Sigourney Weaver mal cabe lá dentro, e na cena em que a medonha mandíbula retráctil do Alien é projectada para a frente para devorar um dos tripulantes da Nostromo (a famosa nave espacial do Alien) temi que fosse embater contra o vidro da TV. Isto só para dizer que apesar de ter televisão no quarto, ela é bastante pequenina. Por isso, algum luxo sim, mas não tanto. Isto já para não falar na TV encastrada na parede da casa de banho, que é ainda mais pequena que a do quarto. Também é verdade que se encontra num espaço mais apertado, ao ponto de termos achado que em valia a pena lá montar o sistema de som Dolby-surround.

Mas voltando à TV do quarto, o importante não é a TV, são os filmes que por lá passam. Até porque só temos dois canais no quarto, o National Geographic e o Hollywood. E com sorte lá vou apanhando umas preciosidades no Hollywood, como os recentemente exibidos “Alien, o oitavo passageiro” e “Alien, o recontro final”. Acabei por adormecer nos dois. Mas tentarei resistir quando passar o terceiro da saga, o também espectacular Alien, realizado pelo David Fincher. Venha ele, esse Alien com o seu sangue de ácido. Mas com cuidado, porque temos vizinhos em baixo.

2 comentários:

  1. És muito novo para ter TV no quarto. Devias entreter-te de outra maneira. Nem que fosse a dormir!

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  2. Dos Aliens, só a rever o 4 é que não consigo resistir ao sono. Considero-o muito fraco!!

    Seja como for: sim,os fãs desta saga merece-mos mais um episódio!
    Para quando!? Pois.... é perguntar ao Ridley.. não vejo outro capaz de pegar nisto como deve ser.

    Giro, giro, era um feito pelo Michael Mann: Aliens 10 vezes maiores e que explodem!
    Um Bishop que cospe fogo e que explode!
    Uma mini Ripley, imune ao ácido e que explode!

    Entretanto, contenta-te com ... o Avatar 2!:P

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